quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Festival de cinema ambiental na Amazônia abre inscrições

Estão abertas as inscrições para as mostras competitivas do 13ª Festcineamazônia (Festival Latino Americano de Cinema Ambiental). As inscrições se encerram dia 15 de setembro.

O festival, que se propõe a criar um espaço de discussão sobre as causas ambientais, acontece entre os dias 6 e 10 de outubro na cidade de Porto Velho (RO). Curtas, médias-metragens e longas de ficção, documentário, animação e experimental poderão ser inscritos nas categorias competitivas do evento.

Inscrição

 

Para se inscrever, o interessado deverá preencher a ficha de inscrição através deste link http://goo.gl/zcgV0D onde deverá incluir uma imagem de divulgação do filme. O arquivo da obra audiovisual poderá ser enviada pela internet ou por via postal (em DVD ou pen drive) para o endereço indicado no regulamento do festival. A inscrição é gratuita e cada realizador poderá enviar até três obras para seleção, concluidas a partir de 2012.

Premiação




Todos os participantes, além de receberem um certificado de participação no evento, concorrem ao Troféu Mapinguari. Os júris oficial e popular concederão prêmios em diferentes categorias.




Sobre o festival


O festival, que acontece desde 2003, é focado na divulgação, integração e promoção de discussões em torno da produção de cinema e vídeo que tenha como temática central o meio ambiente. Hoje com formato itinerante, além da mostra competitiva o Festcineamazônia promove simultaneamente mostras paralelas, sessões especiais, debates, oficinas e o projeto A Escola Vai ao Cinema (voltado à exibição de filmes para alunos de escolas públicas), debates e shows.

O Festcineamazônia 2015 tem o patrocínio do BNDES, Governo Federal, Ministério da Cultura,Secretaria do Audiovisual, Lei Rouanet, apoio cultural da Prefeitura de Porto Velho, através da Funcultural. O Festcineamazonia é membro do Greenfilm Network e do Fórum dos Festivais.


Descrição: https://blu180.mail.live.com/ol/clear.gif



segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Grafiteiro aproveita muros de espaços abandonados, em Vilhena

É com criatividade e spray na mão que o grafiteiro e designer Ivaldir Zonta Junior, conhecido como Quikonuts, está transformando e colorindo alguns bairros de Vilhena (RO). 
O grafiteiro realiza seus trabalhos em murros de terrenos baldios. “Eu gosto de fazer intervenções em locais abandonados. É uma forma de demonstrar que aquele espaço pode ficar mais bonito”, afirma.
Mas nem sempre foi assim. Quando começou, Quikonuts gostava mesmo de pichar o muro da escola onde estudava. "Eu andava de skate e rabiscava os muros e paredes com meu nome, mas sempre gostei de arte então comecei a grafitar", lembra.
Quikonuts conta que quando está grafitando as pessoas param e ficam observando o trabalho dele. “A população tem interesse em conhecer o grafite, só falta incentiva para isso”.
O grafiteiro revela que constantemente o grafite é confundido com a pichação, mas que existe diferença entre os dois trabalhos. Ele destaca que a pichação também utiliza a os muros e paredes como suporte, no entanto, este privilegia a letra e não a imagem como acontece no grafite.
Quikonuts explica que quando vai grafitar procura saber quem é proprietário do local e pede permissão, em casos onde o local está abandonado ele faz o trabalho sempre pensando em qual a melhor forma para do desenho para a comunidade.
Segundo Quikonuts, há pessoas que consideram o grafite um crime. “Eu já fui detido várias vezes enquanto estava grafitando. Não tenho medo de ser preso porque sei que o que estou fazendo é uma manifestação artística, mas não gosto de perder as latas de tintas porque elas são muito caras, então isso me incomoda. Já perdi umas 300 latas de tintas que foram apreendidas pela polícia, mas quando isso acontece eu falo para os policiais que não vou parar de grafitar e peço para eles indicarem um muro abandonado para eu poder revitalizar”, afirma o grafiteiro.



Aposentado fabrica rádios 'do tempo da vovó' em oficina improvisada

Numa época onde o rádio era o principal meio de comunicação do Brasil, Guider Zolinger, 74 anos, começou a fabricar artesanalmente aparelhos de rádios. São mais de 50 anos dedicados ao conserto e montagem de rádios. “Desde criança eu sonhava em ser inventor, ai comecei a consertar os rádios dos vizinhos, e fui me apaixonando pela profissão. Então, devagarzinho eu fui me aperfeiçoando, até chegar ao ponto de fabricar os meus próprios rádios”, relembra.

Com uma pequena oficina localizada nos fundos de sua casa, quando a saúde ajuda, ele confecciona um tradicional rádio de caixa, de amplitude modulada (AM). “O radio sempre salvou nossa vida, pois nos momentos mais difíceis que a gente atravessou eu recorria à fabricação do aparelho, vendia e conseguia sustentar a minha família”, conta. Guido tem Mal de Parkinson.

Na pequena oficina nos fundos de casa, Guido criou dezenas de aparelhos de rádio, que embalaram e continuam a embalar os dias, tardes e noites de muitos vilhenenses. Muitos elementos que compõem os rádios produzidos por Guido são de fabricação própria. “Ele faz o chassi, a caixa, os vidros ele corta e manda por os números e todo o resto. A única coisa que ele não faz é transistor e resistência. O resto ele faz tudo”, explica Renata Zolinger, esposa de Guido há 53 anos.

Guido não sabe quantos rádios fabricou durante sua vida. “Nunca pensei em contar, mas já foram muitos”, afirma. Guido batizou seus aparelhos de rádios de Canta Brasi. “Os brasileiros gostam muito de ouvir músicas e de cantar também, então achei que o nome dos rádios deveriam ser Canta Brasil”, justifica.

Para montar um rádio, Guido explica que demora, em média, dois dias. “Porque o material está todo separadinho e é só colocar. O que demora mais é os fios aqui na faixa. Tem que pegar ondas médias lá, tem que pegar ondas médias aqui, tem que pegar Rádio Nacional nesse e também naquele. Qualquer um que montar tem que ser faixa completa”, detalha.
Os rádios produzidos por Guido são movidos a pilhas alcalinas. “Queima menos com relâmpago”, explica. Além de uma caixa de madeira chamativa, o interior do aparelho radiofônico produzido por Guido é um verdade enigma para outros técnicos em eletrônica. “Eu nunca mostrei pra ninguém o jeito que eu faço”, diz.

Os rádios produzido por Guido operam em amplitude modulada (AM), e dependendo da faixa selecionada , bem como o horário, é possível sintonizar emissoras de vários lugares do planeta. “Em qualquer caixa ele funciona e pega o mundo inteiro”, reforça.

As emissoras mais pedidas durante a encomenda dos rádios são as AM locais, como a Planalto e a Rádio Vilhena, além da Rádio Nacional de Brasília. Também é possível sintonizar rádios de São Paulo, Rio de Janeiro e de outras localidades do Brasil.

Nas ondas de Guido


O agricultor João da Silva é morador do município de Chupinguaia foi um dos felizes compradores do radio fabricado por Guido. João conta que comprou o Canta Brasil há cinco anos e o aparelho nunca deu problema. “É muito bom o rádio, além de ser bonito lembra o rádio que minha mãe tinha na casa dela, esses aparelhos de hoje em dia são todos de plásticos e quebram logo, por isso eu quis comprar o que seu Guido fabrica”, diz João.

Já o comerciante José da Costa, que é morador de Cerejeiras, conta que um dos motivos que fez ele adquirir um aparelho de rádio fabricado por seu Guido foi o fato do rádio conseguir sintonizar estações do mundo todo. “É muito bom poder ouvir estações de rádios da Itália, sem falar nas brasileiras como a Rádio Nacional, não é todo aparelho que consegue fazer isso”, argumenta José.

A jornalista Patrícia da Veiga, que atualmente vive em Goiânia, conta que comprou o rádio fabricado por Guido quando era professora na Universidade Federal de Rondônia, em Vilhena.


“Eu comprei o rádio fabricado por diversos motivos. O primeiro e mais importante é que eu gosto de ouvir rádio e fiquei encantada com a ideia de ter um aparelho em casa que capta ondas tropicais. Isso me lembra a minha infância na fazenda, ouvindo Rádio Nacional de Brasília. Com o rádio que o senhor Guido fez pra mim, posso ouvir até rádios da Colômbia. É muito útil. O segundo motivo é que na época eu era professora de radiojornalismo e precisava conhecer tudo sobre rádio. Claro que eu não aprendi a fabricar um rádio, mas achei fascinante acompanhar sua fabricação”, diz Patrícia.

Artista plástica pinta cenas da Amazônia em muros de Vilhena

Tintas e uma parede branca. Essas são as ferramentas da artista plástica Sayonara Lobato, de Vilhena, RO, para colorir a cidade com figuras da Amazônia. Ela utiliza a técnica do grafite, que consiste em desenhos artísticos em paredes. “Gosto de pintar paisagens da Amazônia, pois retrata o local onde vivo. Quando vou fazer os grafites e pinturas em geral, sempre sugiro temas locais. Um exemplo básico é quando alguém quer pintar golfinhos e eu logo pergunto - por quê não boto?”, explica a artista.

Sayonara está dando um novo colorido nas escolas municipais. Ela conta que atualmente suas pinturas podem ser vistas em quase todas as escolas municipais de Vilhena. Entre fadas, sereias e sacis, as pinturas que remetem ao imaginário infantil se misturam a personagens brasileiros retratados nas paredes e muros das escolas de Vilhena.

A arte de Sayonara não se resume ao convencional óleo sobre tela. A pintora vilhenense também realiza trabalhos em carvão, telas e grafite. Trabalhos estes que percorrem o mundo no Circuito Internacional de Arte Brasileira passando por países como Alemanha, Áustria, China, França, Inglaterra, Itália, Portugal, Tailândia, dentre outros.

A artista conta que muitas pessoas ainda têm preconceito quanto ao grafite, mas ela explica que a arte não pode ser comparada com pichação. “O grafitar é diferente de pichar. Não saio por aí pintando muros sem autorização”, afirma Sayonara. Segundo ela, essa forma de expressão ajuda a compreender o valor da cultura local.

A artista plástica e professora conta que quando vai realizar seu trabalho nas escolas as crianças vêm a todo o momento dizer a ela que não pode escrever nas paredes nem riscar.

“As crianças são ensinadas desde pequenas que não se pode desenhar nas paredes tanto nas escolas quanto em casa, mas percebi que quando eu saía de perto elas iam e faziam desenhos ao lado dos que eu estava fazendo então decidi deixar locais específicos para que eles possam desenhar, pois ao desenhar eles mostram seus sonhos, a sua cultura e isso é muito importante no aprendizado das crianças”, destaca Sayonara.




Festival de praia vai agitar Pimenteiras



Um dos maiores eventos do Cone Sul de Rondônia, o famoso Festival de Praia vai agitar a cidade de Pimenteiras do Oeste. O evento será realizado entre os dias 4 a 7 de setembro.
O festival recebe visitantes da região norte, além de estrangeiros, pois a cidade faz divisa com a Bolívia.
O festival contará com a apresentação de cantores e bandas regionais, além do tradicional desfile que intitula e destaca a beleza da mulher.Eventos esportivos também estão previstos no cronograma, com competições de volei de praia e futebol de areia.
No domingo (6) ocorre o desfile da Garota Verão, que elege a musa do festival.  Em 2013, cerca de 10 mil pessoas participaram do festival no Rio Guaporé.


Mostra de cinema ambiental atendeu 600 alunos em Vilhena

A primeira edição da “Mostra Cinema: Verde na Tela” realizada entre os dias 14 a 18 de agosto, nas escolas públicas de Vilhena atendeu 600 alunos, informou o coordenador do projeto cultural, o fotógrafo e agente cultural Washington Kuipers de Moraes.

De acordo com Washington, a mostra foi realizada nas escolas estaduais do município Marechal Rondon, Alvares de Azevedo e Zilda da Frota Uchôa, e ofereceu para alunos várias atividades entre elas a exibição de filmes com a temática ambiental, palestras sobre a importância de se preservar o meio ambiente e oficinas de produção de cinema.
A “Mostra Cinema: Verde na Tela” foi realizada pelo grupo de agentes culturais ‘Serpentário Produções’ e conta com patrocínio do Banco da Amazônia e do Governo Federal.

Segundo Washington, a mostra teve como objetivo contribuir com a reflexão crítica sobre as questões ambientais, utilizando o audiovisual como ferramenta geradora de informação e transformação socioambiental na educação.

Washington informou todos os participantes das atividades da mostra receberam certificados de participação.
“Fiquei feliz em poder realizar esse projeto que ajudou os alunos a expressar ideias, sensações, opiniões, a se conectar com a comunidade, sensibilizando a todos sobre a importância de se preservar o meio ambiente. Agradeço os alunos que participaram das atividades, professores e diretores pela ajuda na realização da mostra e também ao Banco da Amazônia e do Governo Federal pelo patrocínio”, finalizou Washington. 








Texto e fotos: Assessoria 

Grupo Wankabuki promove festival de teatro em Vilhena



O grupo de Teatro Wankabuki promoveu entre os dias 5 e 8 de agosto, em Vilhena (RO) a primeira edição do Festival Amazônico de Monólogos e Breves Cenas.

Participaram do evento artistas individuais, companhias e grupos de Rondônia e Mato Grosso, com espetáculos de, no máximo, 20 minutos. O festival contou com patrocínio do Banco da Amazônia.
De acordo com a organização, o Festival não teve caráter competitivo.  O evento contou com apresentações de dez peças, oficinas teatrais e Seminário que teve debates sobre o teatro na educação básica e a cena amazônica. Todas as atividades aconteceram no campus local da Universidade Federal de Rondônia e a programação inteira foi gratuita.
O público pode conferir no evento apresentações de monólogos, cenas curtas de teatro adultos, infantis, de rua, que foram selecionados pela comissão técnica.

Em todas as noites, após as apresentações ocorreram debates em que os artistas explicaram o processo de criação de cada espetáculo, abrindo espaço para que o público pudesse tecer comentários, perguntas, críticas ou elogios, como forma de contribuição para as cenas apresentadas, pois algumas das cenas participantes estão em processos de criação constante sendo de muita valia a contribuição do público.


Mais informações sobre o grupo Wankabuki pode ser obtidas no seguinte endereço eletrônico:


sábado, 15 de agosto de 2015

Mostra de cinema ambiental é realizada em escola de Vilhena

Na manhã desta sexta-feira, 14, foi realizada na escola Marechal Rondon, de Vilhena a primeira edição da  “Mostra Cinema: Verde na Tela”.

A mostra está sendo realizada pelo grupo de agentes culturais ‘Serpentário Produções’ e conta com patrocínio do Banco da Amazônia e do Governo Federal.

Segundo o coordenador do projeto cultural, o fotógrafo e agente cultural Washington Kuipers de Moraes, a mostra tem como objetivo contribuir com a reflexão crítica sobre as questões ambientais, utilizando o audiovisual como ferramenta geradora de informação e transformação socioambiental na educação.

Washington informou que além dos filmes com a temática ambientais exibidos, foram realizadas palestras sobre preservação do meio ambiente e oficinas de produção audiovisual, visando incentivar os alunos a produzirem pequenos curtas-metragens e documentários sobre a questão ambiental na região amazônica. De acordo com Washington, todos os participantes das atividades da mostram receberam certificados de participação.

A vice-diretora da escola Marechal Rondon, 

Débora Cristina de Lima, informou que a escola sempre procura oferecer atividades extracurriculares através de parcerias com a comunidade. Ela elogiou o projeto e disse que é muito importante realizar trabalhos que incentivem os alunos a preservar o meio ambiente.

De acordo com o coordenador do projeto, a meta é atender cerca de 600 alunos, nas atividades do projeto. A mostra ainda será realizada nas escolas estaduais do município e Zilda da Frota Uchôa na segunda-feira, 17,  e na escola Alvares de Azevedo na terça-feira, 18.

Washington acredita que o projeto vai ajudar os alunos a expressar ideias, sensações, opiniões, a se conectar com a comunidade, sensibilizando a todos sobre a importância de se preservar o meio ambiente.

Sobre o Serpentário Produções

O Serpentário Produções realiza projetos culturais desde 2009 no estado de Rondônia. Desde a fundação, o grupo já realizou vários projetos culturais patrocinados pelo Ministério da Cultura, Fundação Palmares, Fundação Nacional das Artes (Funarte) e Banco da Amazônia.

Os projetos realizados pelo Serpentário Produções valorizam as tradições locais e regionais, pois eles proporcionam através do resgate de suas historias, a visão do próprio protagonista da historia da Amazônia Legal. A preservação da memória material e imaterial faz com que as pessoas comecem a produzir mais produtos culturais e mostrasse mais orgulhando de sua historia, de suas manifestações culturais.

O trabalho do grupo Serpentário Produções pode ser acompanhado pela página da internet: https://www.facebook.com/serpentarioproducoes ou http://serpentarioproducoes.blogspot.com.br/.