sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Festival de música “Portal da Amazônia” reúne 10 atrações em Vilhena

No dia 7 de novembro Vilhena será palco do "Festival de Música Portal da Amazônia”, que vai reunir talentos locais e da região com uma programação diversificada e gratuita. O festival vai reunir 10 atrações da música rondoniense.

O evento vai acontecer na Praça Angêlo Spadari no centro da cidade a partir das 16 horas. O festival está sendo realizado pela equipe de produção do Serpentário Produções e conta com apoio cultural do Ponto de Cultura Cone Sul Plural.

De acordo com a organização do evento, o nome do festival faz referência ao fato de que Vilhena ser conhecida como Portal da Amazônia por estar situada na entrada para a região Amazônica. Além disso, remete à diversidade de fauna e flora da região.

O evento também quer juntar fãs de diferentes estilos da música de Rondônia, de vários estilos, entre eles rock, Hip Hop, MPB e música clássica. Entre as atrações confirmadas no evento estão: Radio Tesla, Detroit City, Suzane Schmitka, Cannibal Pigs, Vector, Anteontem, Necrovha, Vanderson de Jesus, Gabriela Schmadecke. O.S.V. String Quartet.

Sobre o Serpentário Produções

O Serpentário Produções realiza projetos culturais desde 2009 no estado de Rondônia, na Amazônia Legal. Desde a fundação, o grupo já realizou vários projetos culturais patrocinados pelo Ministério da Cultura, Fundação Palmares, Fundação Nacional das Artes (Funarte) e Banco da Amazônia.

projetos realizados pelo Serpentário Produções valorizam as tradições locais e regionais, pois eles proporcionam através do resgate de suas historias, a visão do próprio protagonista da historia da Amazônia Legal. A preservação da memória material e imaterial faz com que as pessoas comecem a produzir mais produtos culturais e mostrasse mais orgulhando de sua historia, de suas manifestações culturais.

O trabalho do grupo Serpentário Produções pode ser acompanhado pela página da internet: https://www.facebook.com/serpentarioproducoes ou http://serpentarioproducoes.blogspot.com.br/ .




domingo, 18 de outubro de 2015

Projeto “Requilombo” leva oficinas da cultura Hip Hop a jovens de Rondônia


O projeto "Requilombo: arte das ruas" ofereceu gratuitamente oficinas de discotecagem, rap, break ,dança de rua e grafite para jovens alunos de escolas dos municípios  Vilhena, Cabixi e Pimenteiras do Oeste  em Rondônia.

As oficinas tiveram inicio na quinta-feira, 1, na escola Inácio de Castro de Pimenteiras do Oeste, e contou com a participação e alunos do município de Cabixi. Na sexta-feira,2, foram realizadas as oficinas em Vilhena.

O aluno Madison dos Santos Medeiros, de 17 anos, morador de Pimenteiras do Oeste, disse que participar das oficinas foi um meio de ocupar a mente e conhecer novas práticas culturais.  “Eu quis participar do projeto porque aqui não aprendemos somente a dançar, cantar e grafitar e conhecemos também como surgiu o movimento hip hop e como podemos nos expressar através das artes”, afirmou Madison.

O projeto "Requilombo: arte das ruas" foi realizado pela equipe de produção do Serpentário Produções, e foi comtemplado pelo Prêmio Cultura Hip Hop 2014 da Fundação Nacional de Artes – Funarte e do Ministério da Cultura.

Para Andréia Machado, coordenadora do grupo Serpentário Produções,  a realização do projeto é importante para a região que é carente de ações de fomento ao Hip Hop.  “O evento fortaleceu localmente a cultura Hip-Hop, além de ser um incentivo para os diversos grupos de rap, grafiteiros, e pessoas que curtem a dança de rua na região, pois todos esses elementos que formam o Hip Hop tiveram espaço no projeto”, explicou Andréia.

De acordo com Andréia, no Hip Hop o respeito ao próximo prevalece e no movimento não existe discriminação com outros movimentos. Ela ressalta a importância da promoção de eventos desse tipo, pois a através da cultura Hip Hop os jovens podem se expressar criativamente. “Por incentivar as pessoas a se expressarem em forma de música poética, inclusão social, literatura para se fazer a letra da música, além de a arte como pintura, o grafite o Hip Hop é uma excelente forma de educar os jovens sobre valores importantes da vida como a promoção da paz, do respeito e a solidariedade”, disse Andréia.

De acordo Andréia, as oficinas incentivaram a prática e valorização do Hip Hop para crianças adolescentes e jovens carentes que nem sempre tem a oportunidade de participar de atividades culturais, já que todas as oficinas foram oferecidas de forma gratuita.
 “Queremos mostrar através das oficinas o poder transformador da arte, que primeiro, ela muda as pessoas por dentro, e depois muda a realidade em volta delas. É essa mudança que queremos provocar. Fazer esses garotos se sentirem valorizados dentro da própria comunidade”, ressaltou Andréia.

Além das aulas de arte, a oficina promoveu entre os alunos debates sobre a educação popular, procurando unir a prática artística com atividades pedagógicas.
Felipe Camargo, de 17 anos, morador de Vilhena disse que gostou de participar das atividades e pretende continuar a grafitar. “É uma boa oportunidade para conhecer coisas novas, e até pensar em seguir uma carreira artística, de repente”, revelou o jovem.

Para o jovem rapper  de Vilhena , Vanderson de Jesus, de 18 anos,  que ministrou as oficinas de discotecagem, rap participar do projeto foi uma forma de divulgar seu trabalho e incentivar outros jovens a compor e gostar de rap. “Foi muito boa às oficinas os alunos interagiram muito, dava para ver nos olhos deles que estavam gostando”, disse Vanderson que há dois escreve e canta rap.

Opinião compartilhada pelo professor de break ,dança de rua, Edney Zandrade que disse que os alunos demostraram interesse em todos os passos apresentados .

Já o professor de grafite Athur Carvalho ressaltou a importância dos alunos se expressarem através das artes. “Não importa a forma que eles estão se expressando, se é dança canto ou desenho o importante é passar uma mensagem positiva, isso é a beleza da cultura hip hop, agrega várias artes e não discrimina ninguém, pelo contrário tem o poder de unir as pessoas”, afirmou Athur.

Cerca de 1000 alunos foram capacitados nas oficinas. O Projeto ofereceu aos estudantes a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o movimento hip hop e suas diversas vertentes. Nas oficinas foram abordados aspectos históricos do estilo que influencia culturalmente milhões de pessoas em todo mundo.

Para a pedagoga Marilda Grégio as oficinas serviram para desmistificar a visão que se tem sobre o Hip Hop. “Ficou claro, através das manifestações culturais envolvidas, que a cultura musical contribui para a paz e desperta valores familiares, como o companheirismo e respeito à natureza”, ressaltou Marilda.

Durante as oficinas os alunos grafitaram o muro interno das escolas participantes do projeto com diversas mensagens e gravuras. Andreia  destacou também o grande interesse da comunidade pelo evento.

Sobre o Hip hop



O Hip hop é um movimento cultural iniciado durante a década de 1970, nas áreas centrais de comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas da cidade de Nova Iorque. Quatro pilares essenciais foram estabelecidos na cultura hip hop: o Rap, o DJing, a breakdance e o grafite. No Brasil, vários grupos representam a cultura, a exemplo de Zulu Nation Brasil, Casa Hip Hop, dentre outros.